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Como Funciona a Compra de Imóvel Usado?

Como Funciona a Compra de Imóvel Usado?

Em 2025, o mercado imobiliário brasileiro registrou 312,2 mil unidades vendidas, com alta de 5% ante o ano anterior. Esse cenário aquece oportunidades, mas também exige mais rigor nas verificações antes da transação.

A aquisição pede checagens documentais e técnicas para reduzir riscos. A matrícula atualizada, certidões negativas, quitação de IPTU e taxas condominiais, Habite-se, CEDI e a escritura registrada formam o núcleo da segurança jurídica. Sem esses elementos, há chance de golpes como falsa titularidade ou venda duplicada.

Este guia apresenta, de modo prático, o processo, os documentos essenciais e os exames técnicos que garantem conformidade. Também orienta sobre custos obrigatórios e ocultos, além da necessidade de assessoria especializada para registrar e consolidar a titularidade do imóvel.

Principais conclusões

  • Verificar matrícula e certidões antes de fechar negócio.
  • Priorizar laudo técnico e histórico de reformas.
  • Contar com assessoria jurídica reduz o risco de fraudes.
  • Planejar custos: impostos, emolumentos e eventuais regularizações.
  • Registro da escritura é essencial para a segurança patrimonial.

Visão geral do processo de compra e o que mudou no mercado em 2025

Com vendas em alta, a rotina de verificação tornou-se elemento central do processo. Em 2025 o mercado atingiu 312,2 mil unidades vendidas, alta de 5% ante 2024, e isso alterou prazos e práticas nas negociações.

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Aquecimento do mercado e crescimento de 5%

O aumento na demanda pressiona propostas e encurta prazos. Quem atua com imóveis precisa combinar rapidez com rigor documental.

Por que o crescimento de fraudes exige checagens reforçadas

Com maior circulação, subiram também as tentativas de golpe. As verificações protegem contra três riscos centrais: falsos proprietários, dívidas vinculadas ao imóvel e irregularidades que impedem o registro.

  • Exigir matrícula atualizada (máximo 30 dias) e certidões válidas no ato da escritura.
  • Ler o histórico do imóvel para identificar reformas e ônus.
  • Validar dívidas tributárias e condominiais antes de avançar para evitar problemas futuros.

Em resumo, a postura recomendada é de atenção e cuidados: priorizar etapas formais e contar com assessoria técnica e jurídica, especialmente em imóveis usados.

Compra de imóvel usado: etapas do Buyer’s Guide do primeiro contato ao registro

O roteiro prático para fechar negócio combina vistoria técnica, checagem documental e etapas contratuais claras. Esse fluxo minimiza riscos e organiza marcos como assinatura, pagamento e entrega das chaves.

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Visitação e análise inicial

A visita começa com um checklist físico: estrutura, iluminação, instalações elétricas e hidráulicas, além do entorno. Esse levantamento ajuda a formar o preço e a decisão de seguir com a proposta.

Também é hora de pedir a matrícula atualizada e outras certidões básicas, que servem de base para a avaliação posterior.

Negociação e proposta

Na fase de negociação define-se preço, forma de pagamento e condições suspensivas, como aprovação de crédito pelo banco.

Recomenda-se inserir cláusulas que condicionem a conclusão ao exame dos documentos e ao êxito no registro. Para compra financiada, a instituição exige matrícula regular e, às vezes, laudo de avaliação.

Escritura, ITBI e registro no cartório

A formalização ocorre por escritura pública, com recolhimento do ITBI e posterior registro no Cartório de Registro de Imóveis. Sem esse último passo, a transferência patrimonial não se consolida.

  1. Reunir documentos pessoais (RG/CNH, certidão, comprovantes de renda).
  2. Assinar proposta e contrato com prazos claros para quitação ou financiamento.
  3. Efetivar escritura, pagar ITBI e registrar para finalizar a venda.

Documentação essencial do imóvel: como ler a matrícula atualizada

A matrícula é o documento que revela toda a trajetória legal do bem e merece leitura cuidadosa. Emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis, ela funciona como o “RG” do imóvel e precisa estar atualizada (máximo 30 dias).

Conferências obrigatórias na matrícula e na descrição do bem

O primeiro passo é verificar se o nome do vendedor coincide com o titular constante na matrícula. Estado civil e anuências aparecem ali e, se houver divergência, atos podem ser invalidados.

Ônus reais, penhoras e averbações de construção e reformas

A leitura atenta do histórico permite identificar transmissões anteriores, hipotecas e penhoras que oneram a propriedade.

Qualquer ônus precisa ser resolvido antes da escritura, sob risco de bloquear o registro. Averbações de construção confirmam regularidade das obras; obras sem averbação prejudicam financiamento e segurança jurídica.

  • Cheque titularidade e estado civil.
  • Compare descrição com documentos municipais.
  • Solicite certidão de ônus reais para confirmar consistência.

Certidões negativas que blindam a transação

Antes da assinatura, confirmar certidões é etapa decisiva para evitar surpresas legais. Essas peças funcionam como um diagnóstico: mostram ônus, dívidas e pendências que podem travar o registro.

Certidão de Ônus Reais e débitos municipais

A certidão negativa de ônus reais comprova ausência de hipoteca, penhora ou gravame sobre o bem. Ela precisa ser compatível com a matrícula e recente (geralmente 30 dias).

A certidão de débitos municipais atesta quitação do IPTU e taxas. Sem ela, o comprador pode herdar dívidas que impedem o registro.

Ações cíveis, trabalhistas e Justiça Federal do vendedor

É necessário solicitar certidões pessoais do vendedor. A busca abrange ações cíveis, trabalhistas e processos na Justiça Federal.

Protestos e execuções em nome do vendedor podem refletir sobre o bem. Por isso, esses documentos devem ser avaliados por assessor jurídico.

Certidões especiais: SPU e protestos quando aplicável

Em áreas de marinha, exige-se certidão da SPU para afastar riscos de ocupação da União.

Protestos e execuções fiscais exigem cuidado redobrado. A organização das certidões e a checagem de prazos reduzem as chances de surpresas na escritura.

  • Raio X das pendências e ônus para segurança jurídica.
  • Compatibilidade entre certidão negativa de ônus reais e matrícula.
  • Levantamento de dívidas municipais para evitar sucessão de passivos.
  • Certidões do vendedor mitigam constrições futuras sobre o imóvel.

Escritura pública e registro: por que contrato particular não basta

A escritura pública formaliza a compra venda e é o título hábil para solicitar o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

O contrato particular apenas registra intenções e condições entre as partes. Ele não transfere a propriedade do imóvel.

Sem o registro, o bem permanece em nome do vendedor. Isso abre margem a riscos como penhora, litígios e até nova venda a terceiros.

O registro garante publicidade e oponibilidade contra terceiros. Em outras palavras, torna a transação efetiva perante o mercado e a lei.

  • Programar prazos e fundos para escritura e registro logo após cumprir o contrato.
  • Verificar ITBI e documentos válidos para evitar exigências cartoriais.
  • Em financiamento, pode haver instrumento particular com força de escritura, mas o registro segue obrigatório.

Recomendação: confirmar requisitos com o cartório e o assessor jurídico antes de concluir a operação para consolidar a titularidade do imóvel.

Pendências financeiras: IPTU, taxas condominiais e contas de consumo

Antes de assinar, é essencial mapear pendências financeiras que podem seguir o bem. Dívidas de IPTU acompanham o imóvel, por isso a certidão negativa de débitos municipais é imprescindível.

Como checar quitação de IPTU e parcelamentos

Solicitar os carnês dos últimos cinco anos e confirmar parcelamentos evita surpresas. A verificação inclui checar valores, datas e comprovantes na prefeitura competente.

Declaração de condomínio, atas e balancete para evitar surpresas

Em casos em que há condomínio, peça declaração de quitação ao síndico e confira multas, cotas extras e o fundo de obras.

  • Ler atas revela obras previstas e ações judiciais.
  • Exigir comprovantes de água, luz e gás na data da transmissão.
  • Organizar uma pasta com documentos financeiros acelera a análise cartorial.

Essa checagem bloqueia possíveis problemas como retenção de posse ou cobrança retroativa. Para entender riscos em operações financiadas, consulte a análise sobre risco em financiamentos. A verificação minuciosa garante que o preço pago não venha acompanhado de passivos ocultos.

ITBI, taxas cartorárias e custos ocultos da compra

Os encargos de transferência frequentemente impactam o orçamento final. Para planejar corretamente, é preciso entender as porcentagens praticadas e as variações municipais.

Quanto reservar: ITBI, escritura e registro

O ITBI costuma variar entre 2% e 3% do valor do imóvel, conforme o município. Emolumentos de escritura e registro somam, em geral, entre 1% e 2%.

No total, a transferência tende a ficar entre 5% e 7% do negócio. Essa margem já inclui ITBI, escritura e registro, mas não considera custos imprevistos.

Impacto de reformas e regularizações no orçamento

Regularizações como averbações e Habite-se podem elevar os valores. Reformas estruturais—elétrica, hidráulica e impermeabilização—também demandam investimentos significativos.

  • Planejar reserva para taxas obrigatórias evita aperto no final.
  • Considerar variações municipais e faixas de valor ao fazer o orçamento.
  • Prever margem para exigências cartoriais e diligências extras.
  • Em financiamentos, alguns custos podem ser incorporados, mas aumentam o CET.

Recomendação: antecipar esses custos para negociar com firmeza e evitar surpresas na etapa final da compra imóvel.

Regularização na prefeitura: Habite-se, CEDI e zoneamento urbano

A regularização municipal é passo decisivo para evitar embargos e entraves no financiamento. Antes de avançar, é preciso checar a situação do imóvel junto aos registros municipais.

Habite-se e risco de embargos ou dificuldades no financiamento

O Habite-se comprova que a construção recebeu autorização para uso. Sem essa certidão, bancos costumam negar crédito e o cartório pode recusar o registro.

CEDI, averbações e conformidade com o plano diretor

O CEDI indica o status da edificação perante a prefeitura e aponta notificações ou restrições. Obras e ampliações precisam estar averbadas para garantir conformidade urbanística.

  • O Habite-se valida a construção perante a prefeitura e costuma ser exigido para financiamento e registro adequado do imóvel.
  • O CEDI traz o status da edificação e indica irregularidades que demandam regularização.
  • A verificação de zoneamento assegura que o uso pretendido seja permitido.
  • Obras não averbadas podem gerar multas, exigência de projeto e atrasos na mudança.

Recomenda-se cruzar a matrícula com a documentação municipal e revisar projetos de ampliações antigas. Uma auditoria documental antecipada reduz retrabalhos e agiliza a formalização da transação.

Vistoria técnica do imóvel usado: estrutura, elétrica e hidráulica

A vistoria técnica revela problemas ocultos que alteram custos e segurança. Especialistas do Secovi‑SP recomendam uma checagem completa: avaliar rachaduras diagonais, infiltrações, pisos ocos e esquadrias empenadas.

O foco inicial é a estrutura e a impermeabilização. Infiltrações e rachaduras podem indicar falha na drenagem, na fundação ou ausência de impermeabilização. Áreas úmidas exigem investigação da origem antes de assinar qualquer acordo.

Quadro de luz e fiação

Checar o quadro de luz é essencial. Disjuntores devem estar identificados e em bom estado.

Fiação antiga costuma demandar modernização completa, o que eleva o custo da intervenção.

Pressão d’água, vazamentos e esgoto

Testar torneiras, descargas e observar o escoamento revela vazamentos ocultos. Baixa pressão ou retorno de efluentes sinalizam problemas na rede hidráulica.

Esquadrias, pisos e revestimentos

Portas e janelas empenadas, pisos ocos e revestimentos soltos mostram o nível de manutenção. Esses sinais ajudam a dimensionar a reforma necessária.

  • Vistoria qualifica a condição estrutural e identifica infiltrações e rachaduras que impactam segurança.
  • Quadro de luz e fiação: verificação de disjuntores e necessidade de troca.
  • Hidráulica: verificar pressão, vazamentos e escoamento para evitar obras invasivas.
  • Esquadrias e revestimentos indicam investimentos estéticos e funcionais.
  • Um laudo técnico amarra os riscos e subsidia a negociação com números.

Golpes comuns e como se proteger na compra de imóveis usados

Ofertas muito abaixo do padrão costumam ser o primeiro sinal de fraude. A segurança em negociação exige cautela e passos verificáveis antes de qualquer pagamento.

Falso proprietário e preço abaixo do mercado

Criminosos usam documentos falsos e propõem valores baixos para acelerar a venda. Para evitar problemas, valide a titularidade com a matrícula atualizada e confira a identidade do vendedor no cartório.

Venda dupla e urgência no registro

O mesmo bem pode ser negociado para vários compradores antes do registro. A rapidez no registro e cláusulas contratuais que protejam o comprador são essenciais para reduzir esse risco.

Golpe da entrada: perda de sinais

Há casos em que exigem 10% como sinal e desaparecem, causando perdas que podem chegar a R$ 25 mil. Use meios de pagamento rastreáveis e condicione qualquer sinal à checagem documental completa.

  • Verificar dívidas e pendências evita constrições posteriores sobre o bem.
  • Reuniões presenciais, reconhecimento de firma e contratos claros aumentam rastreabilidade.
  • Contar com assessoria jurídica padroniza procedimentos e ajuda a evitar golpes em imóveis.

Avaliação de preço e negociação: valor de mercado e oportunidade

Definir um preço justo exige cruzar dados de mercado com a condição real do bem. A análise por metro quadrado ajuda a comparar ofertas e identificar oportunidades locais.

Comparativos por metro quadrado e laudo de avaliação

Consultar comparáveis por m² e solicitar um laudo técnico dá base objetiva à negociação. Bancos costumam pedir esse laudo em financiamentos, mas ele também protege o comprador.

O laudo quantifica defeitos, estima custos de reparo e embasa pedidos de desconto.

Condições de mercado, juros e poder de barganha

Em 2025, juros mais altos reduziram a demanda. Isso aumenta o poder de quem compra à vista ou apresenta propostas com menos contingências.

É prudente somar taxas e custos de transferência — em geral entre 5% e 7% — e orçamentos de obras ao definir o valor final.

  • Use comparáveis e laudo para justificar descontos.
  • Inclua taxas e eventuais dívidas no cálculo do preço real.
  • Documente a negociação com prazos claros para aprovação e registro.

Financiamento e bancabilidade: quando o imóvel é financiável

A liberação de crédito depende tanto da situação registral quanto da conformidade documental do vendedor.

Exigências dos bancos sobre matrícula e certidões

Instituições financeiras exigem matrícula sem pendências e com averbações corretas. Certidões recentes do bem e do vendedor fazem parte do dossiê.

Pendências urbanísticas, judiciais ou hipotecas elevam o risco e podem inviabilizar a operação.

Crédito, FGTS e documentação do comprador

O processo inclui avaliação do bem, análise jurídica e conferência dos documentos pessoais e financeiros do comprador.

  • Comprovantes de renda e IRPF.
  • Extrato de FGTS quando aplicável.
  • Documentação de estado civil e identificação.

Organizar a papelada antes da submissão reduz prazos e aumenta a chance de aprovação. Correções documentais antecipadas facilitam a liberação do crédito e a possibilidade de comprar imóvel sem surpresas.

Condomínio e governança: o que observar além das taxas

A saúde administrativa do condomínio influencia diretamente o custo e a convivência dos futuros moradores. Antes de concluir a negociação, examine documentos que mostram a realidade financeira e operacional.

Inadimplência, fundo de obras e obras previstas

Peça a declaração de quitação, as atas e os balancetes dos últimos 12 meses. Esses registros revelam índices de inadimplência e existências de fundo de obras.

Alto índice de atrasos eleva a probabilidade de chamados extraordinários. Obras previstas ou emergenciais impactam o fluxo de caixa e podem gerar despesas inesperadas.

Regras de uso, vagas, pets e padrão de manutenção

Leia o regimento interno para confirmar regras sobre reformas, vagas e pets. Regras incompatíveis afetam o uso do imóvel e a rotina dos moradores.

  • A leitura das atas expõe pendências recorrentes e a qualidade da gestão.
  • O padrão de manutenção das áreas comuns sinaliza custos e conforto futuros.
  • Checar documentos do condomínio é parte essencial do due diligence.

Conclusão: um condomínio bem gerido reduz incertezas. Verificar pendências e condições administrativas ajuda a tomar decisão segura.

Localização, segurança e contexto urbano

A qualidade da vizinhança afeta mobilidade, conforto e a segurança dos moradores.

Uma análise do entorno deve considerar transporte, escolas, hospitais, comércio, iluminação pública e saneamento.

Infraestrutura, serviços e mobilidade

Verificar opções de transporte público e o tempo de deslocamento diário é essencial.

Serviços próximos, como escolas e hospitais, valorizam o bairro e reduzem custos logísticos.

  • Localização define acesso a bens e percepção de segurança.
  • Pesquisar criminalidade e fluxo noturno traz um panorama real do entorno.
  • Observar o bairro em horários diversos e conversar com moradores ajuda a confirmar impressões.

Riscos de tombamento, desapropriação e restrições ambientais

Consultas à prefeitura sobre zoneamento e planos diretores antecipam mudanças que impactam valor e uso.

“Áreas sujeitas a tombamento ou restrições exigem cuidados extras antes de qualquer decisão.”

  • Verificar risco de desapropriação ou restrições ambientais.
  • Entender obras previstas que podem gerar impacto positivo ou negativo no mercado imobiliário.
  • Alinhar a localização à rotina do comprador para reduzir custos e maximizar bem-estar.

Esses cuidados completam a checagem técnica e documental. A atenção ao contexto urbano protege o investimento e a qualidade de vida.

Checklist final para comprar imóvel usado com segurança

Um checklist objetivo ajuda a evitar surpresas jurídicas e financeiras na etapa final. Esta lista sintetiza os pontos imprescindíveis para concluir a transação com segurança e agilidade.

Documentos do imóvel e do vendedor

Confirmar a matrícula atual (máx. 30 dias) e a certidão negativa de ônus reais.

Verificar escritura anterior registrada, planta aprovada e Habite-se. Pedir certidões do vendedor (cíveis, trabalhistas, Justiça Federal e protestos).

Verificações financeiras e regularização

Checar se não há dívidas de IPTU (últimos cinco anos), taxas condominiais ou contas de consumo em aberto.

Conferir CEDI, averbações de reformas e o histórico de regularização municipal antes de assinar.

Itens de vistoria e registro da propriedade

  • Vistoria técnica: estrutura, elétrica e hidráulica; laudo quando possível.
  • Resolver pendências e ônus antes da assinatura, com previsão contratual clara.
  • Agendar ITBI, escritura e registro imediato para consolidar o direito sobre o imóvel.

Conclusão

Ao encerrar uma negociação, a verificação rigorosa evita surpresas e perdas financeiras. Com o mercado aquecido em 2025 e fraudes em alta, checar matrícula, certidões, Habite-se, CEDI, IPTU, condomínio, escritura registrada, documentação do vendedor e vistoria técnica é decisivo para uma transação segura.

Quem pretende comprar imóvel ou comprar imóvel usado deve priorizar organização documental e registro imediato em cartório. O registro consolida a titularidade e reduz exposição a riscos como venda dupla e entrada fraudulenta.

Na avaliação do valor imóvel, considerar taxas, regularizações e reformas evita cálculo incorreto do custo final. A combinação de laudo técnico, certidões e assessoria profissional transforma o imóvel num bem sólido, alinhado a objetivos de moradia ou investimento.